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COMO UTILIZAR O MACHINE LEARNING DAS PLATAFORMAS DE TRÁFEGO PAGO E MAXIMIZAR O LUCRO LÍQUIDO DO SEU E-COMMERCE.

❌ Sem público de interesses/lookalike
❌ Sem CPMs caros
❌ Sem otimizar baseado no gerenciador de anúncios
✅ Reduza seu CPA geral
✅ Aumente seu lucro líquido

Escrito por: Lucca Fidalgo
Atualizado em: terça-feira, 30 de julho de 2024

Esse artigo é a continuidade do artigo “O QUE UMA LOJA VIRTUAL PRECISA PARA ESCALAR +200K/MÊS MELHORANDO SEU FLUXO DE CAIXA E AUMENTANDO SEU LUCRO LÍQUIDO”. Você não precisa ler ele para conseguir usufruir desse, apesar de eu recomendar que você leia.

Sumário

No primeiro artigo falei sobre os dois primeiros dos quatro pilares da nossa metodologia chamada “Loja Machine Learning”, cujo objetivo é acelerar lojas virtuais para mais de 200K/mês melhorando o seu fluxo de caixa e aumentando seu lucro líquido.

Os dois primeiros pilares abordados no primeiro artigo foram:

1) Posicionamento;
2) Ofertas Chave.

Nesse artigo falarei sobre o terceiro e quarto pilar: Nesse artigo falarei sobre o terceiro e quarto pilar: 

3) Tráfego Pago Machine Learning;
4) Margem de Escala Lucrativa.

Assim como no primeiro artigo, nesse vou falar de um conteúdo denso e estratégico.

Se você espera “hacks rápidos” ou “dicas milagrosas” pode sair daqui.

Apesar de ser um conteúdo denso e estratégico, se eu for falar sobre tudo o que é necessário, esse artigo terá horas e horas de leitura, então ele foi resumido no que é de mais essencial – especialmente no Meta Ads.

OFF TOPIC: OBSERVAÇÕES ANTES DE COMEÇARMOS: caso você queira ver um conteúdo específico sobre marketplaces, nós temos uma rápida aula falando sobre como você pode escalar para +200K/mês.

Clique AQUI se você quiser ler esse artigo sobre marketplaces.

Clique AQUI se você quiser ler a primeira parte desse artigo (os dois primeiros pilares).

 

PARA QUEM É:

– Para quem já investiu dezenas de milhares de reais em tráfego pago;

– Para quem está insatisfeito com o nível de escala atual;

– Para quem está sofrendo com CPMs caros e um alto CPA.

 

PARA QUEM NÃO É:

– Para quem está começando (investe R$50 ou menos por dia);

– Para quem acredita ser mais inteligente que a inteligência artificial das plataformas de
anúncio;

– Para quem não quer escalar para múltiplos 6 dígitos/mês.

 

QUEM ESTÁ FALANDO COM VOCÊ?

Vamos direto ao ponto para eu não fazer você perder
tempo.

Meu nome é Lucca Fidalgo e tive meu primeiro contato com marketing digital por volta de 2016-2017.

Sempre tive o espírito empreendedor e gostei muito de estudar, apesar de detestar o “modelo de ensino padrão”.

Por não gostar de escola e ter uma inclinação natural ao empreendedorismo, comecei a ler livros, artigos, assistir a aulas e cursos sobre finanças e empreendedorismo desde
adolescência.

Em 2016-2017 comecei a estudar sobre marketing digital, especificamente sobre vendas de afiliados de infoprodutos.

Nessa época comecei a entender sobre tráfego pago e um pouco de design e criações de site (eu já sabia mexer em photoshop e criar sites desde 2013, quando gravava vídeos para o youtube e etc).

Sem entrar em detalhes, de lá pra cá trabalhei em mais de 40 segmentos, sendo:
ecommerces através de marketplaces, ecommerces através de loja virtual com tráfego pago pelo Google e Meta, vendas pelo modelo dropshipping, prestadores de serviços, etc.

Com isso aprendi sobre tráfego pago, design, copywriting, marketplaces, integrações, C.R.O, UX, funil, e-mail marketing, automações de whatsapp, escala, LTV, gestão com meus clientes, gestão da minha própria empresa, etc.

Não tenho faculdade, apesar de ter curso técnico em uma área diferente do marketing (sou formado como técnico em confeitaria).

Nos últimos meses gastei uns R$10.000 entre mentorias e consultorias simplesmente para me atualizar das ações vigentes do mercado, que estão em constante evolução, fora dezenas de artigos, livros e o ouro: experiências práticas.

Respiro sobre ecommerces desde 2020 e atualmente sou sócio proprietário da Agência Say Hello, uma agência de marketing especializada em ecommerces fundada em 2015.

ANTES DO TRÁFEGO:

O tráfego pago tem como principal funcionalidade expandir a sua oferta chave – para isso você precisa ter uma boa oferta chave e um bom posicionamento, sem isso, tráfego pago não fará milagres.

Você poderá ter um bom volume de vendas, mas chegará em um platô que não conseguirá subir mais sem asfixiar sua margem.

Além disso você precisa entender a jornada de compra, que muitos pensam que é assim:

Quando na verdade é assim:

EXEMPLO 1:

EXEMPLO 2:

Por que entender isso é tão importante? Se você se basear apenas na plataforma/campanha/anúncio que gerou o último clique antes da venda, você estará ignorando todas as outras etapas – que foram essenciais para que a venda acontecesse.

Falarei mais sobre isso daqui a pouco – incluindo uma forma de você conseguir mensurar o que está trazendo vs o que não está trazendo resultados da maneira correta.

Não cometa esse erro:

Dito isso, se você tiver um bom posicionamento e uma boa oferta, você deve utilizar as ferramentas de tráfego da melhor maneira possível: deixando a inteligência delas trabalhar por você.

Bora ao conteúdo de fato sobre tráfego pago.

3º pilar: Tráfego Pago Machine Learning

O tráfego pago tem como objetivo potencializar o seu posicionamento e a sua oferta – ele por si só não vende. Como esse conteúdo não é para iniciante, não vou falar sobre fatores iniciais. Vou iniciar indo direto ao ponto de “erros comuns” (forma tradicional de investir em tráfego pago) vs ações ideias se você quer escalar.

7 ERROS COMUNS vs AÇÃO IDEAL

Otimizações baseada em ROAS e ou CPA

Otimizações baseadas no lucro líquido

👉🏻 Como pontuado anteriormente, a jornada de compra é multifatorial, portanto se você se basear em ROAS e CPA, você estará pausando campanhas ou anúncios que não estiverem gerando um retorno direto.

Entretanto, justamente por isso, você poderá estar destruindo a base da sua estrutura – pois
muitas campanhas ou criativos podem estar na jornada da maior parte dos seus usuários – e
apenas um elemento específico que está finalizando. Todos são importantes.

Você deve fazer otimizações baseadas no lucro líquido – e otimizações/testes isolados, para medir o real impacto dele no seu lucro.

Você fez X.

O seu lucro líquido aumentou? Então pouco importa se o CPA subiu ou o ROAS caiu.

O seu lucro líquido diminuiu? Então pouco importa se o CPA caiu ou o ROAS subiu.

E perceba aqui eu não estou falando de margem de lucro e sim de volume de lucro líquido.

Cenário A: R$3.000 de lucro líquido com margem de 30%;

Cenário B: R$45.000 de lucro líquido com margem de 8%.

Estou falando para quem prefere o segundo cenário.

Falarei melhor sobre isso no início do pilar 4, onde falaremos sobre o Media Mix Modeling
(MMM).

❌ Trabalhar múltiplas ofertas

✅ Trabalhar majoritariamente a sua oferta chave.

👉🏻 Expliquei melhor sobre oferta chave no artigo que mencionei no começo (você pode ler clicando aqui), mas em resumo é a sua oferta que possui maior demanda e maior margem de lucro para sua empresa.

Vamos supor que você tenha 100 SKUs e desses 100 você tem 5 que são responsáveis por 80%
do faturamento. (vamos chamá-los de Curva A).

É com eles que majoritariamente você vai trabalhar no Google Ads*.

*Na verdade existem diversas possibilidades de você trabalhar no Google Ads – sua curva A do ecommerce pode ser diferente da sua curva A da loja física.

A curva A do Meta pode ser diferente da do Google que pode ser diferente do Mercado Livre, que pode ser diferente da Shopee.

O que normalmente faço em clientes que tem vários SKUs é uma análise de mercado para verificar se ele tem potencial para vender os SKUs em geral no Google e dependendo da verba distribuo em 3 campanhas.

Campanha 1: Máxima Performance Curva A;
Campanha 2: Máxima Performance principal categoria da loja;
Campanha 3: Máxima Performance all products.

Sempre excluindo os produtos de uma campanha das outras.

Já no Meta, você também poderia trabalhar com esses 5, entretanto, pense comigo:

Supondo que você tenha uma demanda semelhante me todos eles e nos SKUs A e B você tem 50% de margem e nos SKUs C, D e E você tem 35%.

Faz mais sentido você manter a maior parte da sua verba para aqueles que você tem maior margem.

Supondo que você tenha um custo de R$100 por venda, você preferiria vender um produto que você tem 50% de margem ou um que tem 35%?

OFF TOPIC: você tem que levar em consideração os dados dos produtos que você já vende – não adianta anunciar um produto que você tem muita margem mas não tem demanda.

Dito isso, restaram os SKUs A e B. Qual deles você tem maior demanda (maior número de vendas)? Qual deles você tem maior taxa de conversão? Qual deles te gera maior LTV (taxa de recompra)?

 

A resposta será o SKU que você utilizará para rodar a maior parte das suas campanhas no Meta.

 

Talvez você esteja pensando “E eu vou deixar de vender os outros SKUs da minha loja?”

Não! Você vai vender eles de outras maneiras. Eles serão vendidos:

  1. Por upsell, downsell, cross-sell ou order bump;
  2. Campanha de catálogo no Meta;
  3. Campanha ampla de shopping no Google;
  4. LTV;
  5. Envio para sua base de clientes e leads (promoções, ofertas, novidades)
 

Talvez você também esteja pensando “Por que no Google eu utilizo a Curva A e no Meta eu utilizo majoritariamente a Oferta Chave?”

Porque são plataformas diferentes, onde trabalharemos com públicos diferentes – e no Meta é mais fácil você trabalhar com uma única oferta.
 
No Meta você trabalhará todos os produtos através do catálogo dinâmico
 
 
Falarei mais sobre o catálogo dinâmico ao longo do artigo.
 
❌ Testes simultâneos
✅ Testes individuais com mensuração macro
👉🏻 Como já pontuei, a jornada é multifatorial e não é ideal você utilizar métricas específicas da anúncios, campanhas ou plataformas.
 
Partindo desse princípio, caso você queira executar um teste, é necessário que você o faça de maneira isolada.
 

Vou usar um caso que tive recentemente com um cliente.

Investíamos cerca de R$15.000/mês no Meta, R$2.500/mês no Mercado Ads e R$3.000/mês no Google Ads.

Tanto no Meta quanto no Mercado Ads estávamos com boas métricas diretas na maior parte das campanhas, já no Google Ads estávamos com um ROAS abaixo do que conseguíamos nas outras plataformas.
 
A visão dele inicial foi “Lucca, Google está com um baixo resultado, vamos redirecionar o investimento para o Meta”.
 
O que ele disse faz sentido, mas é preciso ser feito um teste específico para ver se na prática seria isso mesmo – pois como você aprendeu, não é preto no branco, o Google Ads podia ter um fator importante na nossa jornada.
 
Entretanto, estávamos comdiversas outras demandas no planejamento prontas para serem executadas: mudanças essenciais no e-mail marketing, aumento de orçamento no Mercado Ads e etc.
 
Se nós fizéssemos, simultaneamente, pausa no Google Ads, jogar essa verba para o Meta, aumento de verba no Mercado Ads e mudanças essenciais no e-mail marketing, como íamos conseguir mensurar o real impacto de cada mudança?
 
O ideal é, conforme você verá no pilar 4 quando falarmos de MMM (Mix Media Modeling), você fazer uma mudança de cada e acompanhar os resultados macro da sua empresa nas próximas duas semanas.
 
Nesse caso ficará:
 
1º Pausar e/ou reduzir significativamente a verba do Google Ads e acompanhar as próximas duas semanas o resultado do lucro líquido. Se nosso lucro líquido cair, é sinal de que o Google estava sendo parte essencial no nosso resultado.
 
Se o lucro caiu: voltaremos a como estava antes.
Se o lucro subiu: manteremos como está, pois houve um impacto positivo.
 
OBS: quando digo lucro é o lucro nominal (volume, valor), não a margem de lucro.
 
OFF TOPIC: qualquer dúvida que você tenha, entenda que é normal, visto que pode ser que seja algo novo – mas para todas as suas dúvidas pode ter certeza de que há respostas lógicas.
 
2º Quando finalizar as duas semanas da primeira modificação, faremos o aumento no Mercado Ads seguindo a mesma linha de raciocínio, fazendo apenas essa mudança macro na empresa e acompanhando os resultados ao longo de duas semanas.
 
Se o lucro caiu: voltaremos a como estava antes (independente se o ACOS da campanha está bom ou não).
 
Se o lucro subiu: manteremos como está, pois houve um impacto positivo.
 
Depois das duas semanas, partiremos para a próxima mudança significativa, seja ela e-mail marketing, aumento de verba em determinada plataforma, novo tipo de criativo, etc.
 
Isso é ideal por dois principais motivos:
 
  1. Você isola cada mudança, de forma que consegue ter uma visão assertiva sobre o impacto dela no seu resultado;
  2. Você acompanha o que mais importa: seu lucro líquido, independente de micro métricas.
 

❌ Testes de baixa prioridade
✅ Testes relevantes
👉🏻Você acabou de ver que testes demoram 2 semanas para conseguirem nos dar dados suficientes se impactará positiva ou negativamente nos resultados – esse já é um dos motivos que você deve levar em consideração na hora de fazer testes: não faça testes em detalhes (como por exemplo o botão de CTA de uma campanha no Meta). 

O que mais importa na hora de você vender é a sua oferta e o seu funil – isso significa de maneira principal:

  1. Seu preço
  2. Condições de pagamento
  3. Logística (frete)
  4. Cadastro do produto
  5. C.R.O (conversion rate optimization – em português otimização da taxa de conversão)
  6. U.X (experiência do usuário)
  7. Headline/gancho de anúncios
  8. Copywriting
  9. Funil Machine Learning
 

Ou seja, tudo o que não for essencialmente isso, não vale a pena você perder tempo.

O design importa? Claro que sim. Mas não é isso que vai mudar significativamente o resultado da sua empresa (um fundo com degradê ou um fundo com cor sólida não é mais importante de tudo o que eu pontuei anteriormente).

OFF TOPIC: se você quiser conversar mais sobre isso e/ou tirar alguma dúvida, me chame no instagram clicando aqui ou pesquisando por @luccafv_ no instagram. Fale que você veio do
artigo de tráfego pago).

❌ Público de interesses ou ultra segmentação
✅ Público aberto
👉🏻Se você não quer encarecer o seu funil você não deve utilizar públicos de interesses.

Você segmentará o seu público de duas maneiras:

  1. Idade, gênero e região
  2. Criativo.
 

Se você quiser atingir, por exemplo, médicos de alto padrão:

NÃO FAÇA: público de interesses “médicos”, “medicina”, “bens de luxo”;

FAÇA: homens e mulheres, 35-55 anos e segmente no criativo dores/desejos que essa persona tem.

 

As inteligências das plataformas de anúncios são infinitamente mais inteligentes que eu e você, ela saberá encontrar o público que você quer, se você der a ela os elementos necessários.

 

Se você quer vender imóveis de alto padrão:

NÃO FAÇA: público de interesses “imóveis”, “imóveis de alto padrão”, “viajantes frequentes”, “rolex”;

FAÇA: homens, 30-60 anos e segmente no criativo.

Caso você faça o primeiro cenário, você só encontrará outros corretores, além de sofrer com um CPM caro no Meta.

“Lucca, por qual motivo vou sofrer com CPM caro no Meta se eu utilizar públicos de interesse?”

Há dois principais motivos que estão ligados entre si:

  1. iOS 14 e inteligência da plataforma
 

O time de engenheiros da Meta descontinuou os trabalhos com esse tipo de público (e também lookalike) em 2018, após mudanças da apple perante o iOS 14.

Após isso, eles trabalharam cada vez mais para otimizar a inteligência própria, de modo a mostrar anúncios de maneira muito mais assertiva com base no criativo.

Não entrarei em detalhes aqui de como funciona a inteligência artificial, mas dando uma pequena pincelada, ele funciona basicamente assim:

1º Você cria uma campanha;

2º O Meta começa a mostrar para 500-1000 pessoas;

3º A partir dessa primeira leva de público, ela encontra pessoas que mais se engajaram.
Exemplo: dessas 1000 pessoas 150 pessoas pararam para olhar, 30 pessoas curtiram, 5 pessoas clicaram no link e 3 visualizaram a página de destino;

4º A próxima amostragem será para pessoas semelhantes a essas que se engajaram (dando prioridade a aquelas que mais foram além no funil);

5º Isso se repetirá, até o momento em que a Meta terá dados o suficiente de pessoas que compraram, abandonaram o carrinho, visitaram o site, engajaram com os anúncios e etc – o que fará com que as amostragens futuras sejam para um perfil de pessoas cada vez mais próximo do que as que efetuam eventos em seu site ou engajam com seu anúncio.

Se você limitar o público no qual a Meta vai trabalhar, além de você estar utilizando uma ferramenta descontinuada e menos inteligente que a opção atual (de usar público aberto e segmentar pelo criativo) você estará indo contra o segundo fator.

     2) Experiência do usuário

A Meta é uma empresa que ganha dinheiro através de pessoas e empresas que investem em anúncios – e essas pessoas e empresas que investem em anúncios tem como objetivo atingir públicos a fim de realizar alguma ação de marketing (seja gerar leads, vendas, branding, etc).

Desse modo o ativo mais importante para a Meta são os usuários – se os usuários saírem da Meta, não terá por que os anunciantes continuarem a investir na plataforma. Eles migrarão para onde os usuários migrarem (youtube, tiktok, seja lá aonde for).

Então é de extrema importância que os usuários tenham uma boa experiência enquanto eles navegam nas redes sociais da Meta.

Quando você limita um público de interesses, você restringe o Meta a trabalhar única e exclusivamente com as pessoas que estão dentro desse público (que como disse anteriormente é uma ferramenta descontinuada pelo time da Meta).

Desse modo você forçará a Meta Ads a entregar sua mensagem (mostrar seu anúncio) a um público de maneira forçada (você está escolhendo o seu público – não a Meta) e ela te punirá com um alto CPM, pois ela quer evitar ao máximo qualquer tipo de má experiência ao usuário.

Isso também vale quando falamos sobre testes de criativos e posicionamentos forçados (mas falarei sobre isso mais para frente).

Resumo:se você quer utilizar o máximo do que as plataformas têm para te oferecer, pare de trabalhar públicos de interesses, use público aberto segmentando apenas gênero, idade e localização e segmente no criativo.

❌ Remarketing forçado*
✅ Remarketing automático*
👉🏻Esse é o único fator que terá uma exceção significativa, principalmente no que se diz o Meta.

É comum, especificamente no Meta, rodarmos remarketing forçado – e com isso quero dizer rodar campanhas única e exclusivamente para quem já nos conhece mas ainda não comprou.

Esse pode ser uma exceção caso você faça e esteja tendo bons resultados, mas não é mais a melhor decisão na maioria dos casos, visto que o Meta pode te punir com CPMs maiores.

O motivo do Meta te punir com CPMs maiores eu já te disse acima – você estará forçando seus anúncios em um público limitado, de modo que pode prejudicar a experiência dos usuários.

Nesse caso, você poderá fazer remarketing de algumas formas diferentes, mas a principal informação que você precisa é: o Meta faz remarketing automaticamente para usuários que ela julga ser necessário (dessa forma você não é “punido” com CPMs altos e tem a inteligência dela trabalhando ao seu favor).

Para você verificar se o remarketing automático está acontecendo basta você visualizar a aba de frequência no seu gerenciador. Se a métrica estiver acima de 1,00 há usuários vendo seus anúncios mais que uma vez.

Outras opções para você fazer remarketing, inclusive mais específico, é através de ferramentas mais fundo de funil (CRMs de e-mail marketing e/ou automação de whatsapp).

❌ Análise diária
✅ Análise quinzenal (ideal ser 7-14 dias para ver o macro – exceto algo muito ruim no
anúncio)
👉🏻Se você fez uma mudança hoje, é necessário que você espere alguns dias (de preferência 7 a 14) para verificar se houve um impacto positivo ou negativo antes de tomar qualquer decisão (seja de pausar ou de escalar).

Pode parecer loucura, mas há empresas que fazem uma nova campanha e se em 2 dias não estiverem vendo lucro no gerenciador já pausam o teste.

Você só pausará sua nova campanha/criativo caso os resultados estejam horríveis (CPMs muito caro, custo por clique 300% acima do normal e nenhum resultado, etc).

Esse gráfico acima serve para ilustrar que o início das campanhas costumam gerar um resultado muito instável, visto que o Meta está realizando as primeiras amostragens e identificando qual o perfil ideal de usuários que deve visualizar o seu anúncio.

Conforme o tempo vai passando e esse perfil é encontrado, a tendência é que seu CPA estabilize.

 

Outros

👉🏻 Catálogo dinâmico do Meta.

Há duas formas de você utilizar o catálogo dinâmico no Meta:

  1. A nível de conjunto e criativo;
  2. Somente a nível de criativo.
 

A melhor forma de você utilizar o catálogo dinâmica no Meta é a primeira.

Crie uma campanha de vendas e selecione catálogo dinâmico para encontrar novos clientes – e selecione o seu catálogo no nível de criativo.

Essa é a melhor maneira de você vender outras ofertas, fora sua oferta chave, no Meta Ads – você estará fazendo remarketing para o público dos seus concorrentes.

Além disso, foque em melhorar a sua oferta nos produtos mais clicados, pois esse é um indicativo de demanda.

👉🏻 Criativos. 

Seguindo a mesma linha de raciocínio do motivo que você não deve utilizar públicos de interesses e fazer remarketing forçado, se você forçar o Meta a rodar um único criativo, caso ele seja interpretado como gerador de má experiência, você será penalizado com custos mais caros.

A melhor forma de você rodar suas campanhas é com orçamento a nível de campanha
e com diferentes opções de criativos, para o Meta utilizar aquele que melhor experiência gerará e que maior retorno trará a você.

O que uso em meus clientes é 1 criativo dinâmico ou flexível para cada conjunto, fazendo mudanças sutis de headline, para usar diferentes formatos do mesmo ângulo e ideia.

OFF TOPIC: cada um desses pontos eu poderia dar uma aula de 30 minutos – ou seja, são temas complexos e profundos, mas de todo modo espero que você esteja mudando sua visão da forma que você utilizará as ferramentas de tráfego pago.

Agora que você já sabe como trabalhar com tráfego pago, vamos falar sobre como maximizar o seu lucro líquido.

4º pilar: Escala sem Teto e Otimizações

Como você já viu, a jornada de compra é multifatorial e pausar determinada campanha que não estiver mostrando bons resultados pode ser um tiro no pé.

Há algumas formas na qual você pode medir o impacto real de mudanças na sua estrutura de marketing e eu vou te falar da que eu mais utilizo.

MMM – Como otimizar sem utilizar o gerenciador de anúncios do Meta, Google ou Marketplaces

O que é: Mix Media Modeling.

Para que serve: mensurar o real impacto de cada mudança no mix da sua estrutura de tráfego
pago.

Porque é bom: você otimizará da maneira correta e lucrará mais com isso.

Como usar: você vai medir semanalmente os seus resultados e fazer mudanças pontuais, afim de mensurar o real impacto, após duas semanas.

Vou dar um exemplo.

Supondo que atualmente você invista semanalmente R$5.000 no Meta, R$5.000 no Google e R$2.000 no Mercado Ads e você, analisando de forma micro no gerenciador de anúncios, viu que o Meta está trazendo um resultado pior do que os outros canais de venda

Provavelmente você vai querer migrar a verba do Meta para outros canais, mas isso pode ser prejudicial. Para tirar essa conclusão, você vai olhar de maneira macro.

SEMANA 1: Verba Meta Ads R$5.000 | Verba Google Ads R$5.000 | Verba Mercado Ads R$2.000 | Investimento total R$12.000 | Receita R$60.000 | Pedidos 300 | Lucro captado R$48.000

SEMANA 2: Verba Meta Ads R$5.000 | Verba Google Ads R$5.000 | Verba Mercado Ads R$2.000 | Investimento total R$12.000 | Receita R$60.400 | Pedidos 302 | Lucro captado R$48.400

Na semana 3 você decidiu tirar R$1.000 do Meta Ads e aumentar R$500 no Meta e R$500 no Google e acompanhou os resultados por duas semanas, sendo:

SEMANA 3: Verba Meta Ads R$4.000 | Verba Google Ads R$5.500 | Verba Mercado Ads R$2.500 | Investimento Total R$12.000 | Receita R$55.600 | Pedidos 278 | Lucro captado R$43.600

O que aconteceu aqui é que o orçamento se manteve igual mas mudou a proporção do Mix de Mídia (antes 41,6% Meta, 41,6% Google e 16,% Mercado Ads – agora 33% Meta, 45,8% Google e 20,8% Mercado Ads).

SEMANA 4: Verba Meta Ads R$4.000 | Verba Google Ads R$5.500 | Verba Mercado Ads R$2.500 | Investimento Total R$12.000 | Receita R$55.000 | Pedidos 275 | Lucro captado R$43.000

CONCLUSÃO: a mudança no Mix de mídia surtiu um efeito negativo – o lucro captado diminuiu. Mesmo que o Meta possuísse números ruins comparado aos outros, como por exemplo ROAS e CPA, ele é parte essencial na jornada.

Sempre sugiro que você espere ao menos uma quinzena (duas semanas) antes de tomar uma  decisão (se vai manter a mudança ou se voltará atrás).

No exemplo em questão, agora é hora de você realizar outros testes.

Há infinitas possibilidades, possíveis testes nesse caso seriam:

  1. Aumentar orçamento e colocá-lo no Google;
  2. Aumentar orçamento e colocá-lo no Mercado Ads;
  3. Aumentar orçamento em todos os canais de venda mantendo o mesmo percentual;
  4. Plugar um novo criativo mostrando um novo ângulo de venda no Meta Ads;
  5. Etc…
 

Tenho uma rápida aula onde falo sobre jornada multifatorial e MMM. Você pode acessá-la clicando aqui.

Há outras possibilidades que você pode utilizar para otimizar de maneira mais assertiva do que pelo gerenciador, como LTV/CAC ou cálculos mais avançados, mas só de você trabalhar com o MMM você já colherá melhores resultados.

OUTRAS FORMAS DE REDUZIR O CPA FORA DO META E/OU AUMENTAR O SEU LUCRO

  1. Melhorando sua oferta;
  2. Melhorando seu funil;
  3. Diminuindo seu CMV;
  4. Aumentar seu LTV.
 

Tudo o que pontuei nesse artigo e no artigo anterior, onde falei sobre os dois primeiros pilares, é apenas uma pequena parcela de tudo o que envolve a nossa estratégia Loja Machine Learning, onde aplicamos estratégias atualizadas de growth para seu e-commerce crescer múltiplos 6 dígitos mensais com foco no aumento do lucro líquido.

Se você quer que eu e minha equipe apliquemos essa estratégia no seu negócio, clique no botão abaixo e preencha um rápido formulário (2 minutos).